Figuras Planas e Não Planas

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Experiências concretas na sala de aula favorecem o aprendizado

A partir do segundo ano, os livros de matemática trazem em seu conteúdo as primeiras noções de figuras geométricas.

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São cubos, esperas, cones, pirâmides, cilindros, trapézios, que começam dar os primeiros conceitos aos alunos das formas mais conhecidas.

Porém, trabalhar com os mesmos não é tarefa fácil, pois a compreensão desses elementos exige aspectos da aprendizagem abstrata, que normalmente as crianças adquirem por volta dos dez anos, quando atingem o pensamento formal, segundo as indicações de Piaget.

Antes de iniciar a abordagem do tema, é importante que o professor peça aos alunos que levem, de suas casas, vários tipos de caixas, como as de remédio, alimentos, produtos de higiene e limpeza ou ainda rolinhos de papel higiênico e papel toalha.
Através da observação das mesmas, os alunos deverão separar as que possuem as mesmas formas.

O professor poderá dividir a turma em grupos, de acordo com as formas, ou seja, um grupo com cilindro, um com cubos, um com pirâmides, outro com esferas e um com prismas. Se preferir, poderá distribuir todas as figuras em cada grupo, para que os alunos escolham as que irão trabalhar.

Pegar, observar, sentir o material é de fundamental importância para as novas descobertas.

Em discussão com o grupo, o professor deverá instigar as crianças a dizerem onde essas figuras são encontradas, em casa, na escola ou em outros lugares que frequentam, em alimentos (casquinha de sorvete, paçoquinha). Com isso, serão estimulados a refletir sobre suas observações do dia a dia, comparando-as aos novos conhecimentos, através das hipóteses levantadas pelo professor.

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Num outro momento, é interessante desmontar as caixas e, em seguida, marcar as dobras com giz de cera ou lápis de cor. Com isso os alunos descobrem os geométricos planos que compõem a figura do geométrico não plano. Nesse momento é muito interessante que as crianças manifestem suas opiniões, surpresas com as descobertas. E na troca de informações, o professor complementa os conhecimentos dos alunos, fazendo novas explicações.

Trabalhar conceitos da origem das palavras e seus significados, como triângulo, cubo, pentágono, hexágono, etc, também é importante.

Fazer o trabalho inverso, de remontagem das caixas, é uma forma de levar os alunos a perceberem a composição das partes como um todo, ou seja, de uma base quadrada e quatro triângulos iguais montamos uma pirâmide.

O envolvimento da turma é intenso, pois as atividades chamam a atenção, têm aspecto lúdico – o de manusear o material e mexer com materiais de arte, além de dar sentido e prazer ao trabalho do professor, como mediador e incentivador da aprendizagem. Isso acontece em razão das propostas pedagógicas que apresentam significado e caráter desafiador.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola